O O silêncio de Marx: sobre a recepção de Espinosa em 1841-1845

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Publicado: fev. 21, 2018
Palavras-chave:
Democracia, História da recepção, Marx, Espinosa

Conteúdo do artigo principal

José Francisco Andrade Alvarenga
Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio)
Rodrigo Nunes
Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio)

Resumo

Esse artigo tem como objetivo não só analisar a recepção da filosofia de Espinosa por Marx, mas também estabelecer um diálogo entre ambas as filosofias. A partir da análise de obras dos dois autores, conclui-se que, embora se possa estabelecer uma relação de influência na formulação do conceito de “verdadeira democracia” por Marx, o resultado interpretativo mais produtivo ocorre quando um diálogo filosófico é estabelecido entre ambos os autores. Aí se pode ver o que constitui a originalidade de cada um.

Detalhes do artigo

Edição
v. 26 n. 41 (2017): Spinoza. Novas perspectivas históricas
Seção
Artigos

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Biografia do Autor

José Francisco Andrade Alvarenga, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio)

Possui graduação em Filosofia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2011). É mestre em Filosofia pela PUC-Rio (2017). Atualmente é doutorando em Filosofia pela PUC-Rio. Tem experiência na área de Filosofia, com ênfase em Filosofia Política, História da Filosofia e História da Recepção. É membro do grupo de pesquisa Materialismos: Ontologia, Ciência e Política na Filosofia Contemporânea.

Rodrigo Nunes, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio)

PhD em Filosofia pela Universidade de Londres. Professor do Departamento de Filosofia da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) desde 2013 e autor do livro Organisation of the Organisationless: Collective Action After Networks (Mute/PML Books, 2014). É coordenador do GT Ontologias Contemporâneas da Associação Nacional de Pesquisadores em Filosofia (ANPOF), líder do grupo de pesquisa Materialismos - Ontologia Ciência e Política na Filosofia Contemporânea (CNPq), do Centro Brasileiro de Pesquisas em Democracia, do Núcleo de Pesquisas em Filosofia Francesa Contemporânea e do grupo de pesquisa Movimentos 2.0 (Cnpq). Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais pela Universidade Federal de Pelotas (2000) e mestre em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (2003) e pós-doutorando PNPD/CAPES na PUCRS (2010-2013). Foi professor visitante no Goldsmiths College, University of London (2007-8), onde desenvolveu e lecionou a disciplina de Filosofia Francesa do Pós-Guerra, na University of East London (2008-2009), na University of Westminster (2008), Universidade Federal do Rio Grande do Norte (2010), na Universidade Federal da Paraíba (2012), na Universidade Federal do Mato Grosso (2013). Tem experiência em filosofia moderna e contemporânea, atuando principalmente nos seguintes temas: imanência, temporalidade, ontologia, filosofia transcendental e filosofia política. Membro do comitê editorial da revista Turbulence (www.turbulence.org.uk) entre 2006 e 2010 e do conselho da revista Social Movement Studies desde 2016.