Nietzsche, da história dos sentimentos morais à genealogia da moral

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Jelson Roberto de Oliveira

Resumo

Objetiva-se, nesse artigo, analisar a articulação entre a filosofia histórica praticada por Nietzsche a partir de 1876 e a genealogia da moral. Para isso, almeja-se destacar como o filósofo passa da tarefa de analisar a história dos sentimentos morais, própria de Humano, demasiado humano, para aquela que leva a colocar o valor dos valores (ou seja, a própria moral) em xeque, em Para a genealogia da moral. Trata-se, afinal, de analisar a importância da relação entre vida e obra em vista de identificar os seus resultados: uma valorização das experiências individuais e a afirmação da inocência.

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Biografia do Autor

Jelson Roberto de Oliveira, Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR)

Professor do Programa de Pós-Graduação em Filosofia da Pontifícia Universidade Católica do Paraná. Possui graduação em Filosofia pela Universidade Federal do Paraná (1999), especialização em Sociologia Política e mestrado em História da Filosofia Moderna e Contemporânea pela mesma Universidade (2004) e doutorado em Filosofia pela Universidade Federal de São Carlos, com pesquisa sobre a Amizade em Nietzsche. Realizou estágio pós-doutoral na Universidade de Exeter (Reino Unido), com bolsa CAPES (2016). Foi professor do Mestrado em Direitos Humanos da PUCPR (2013-2016), coordenador do Curso de Licenciatura em Filosofia (2009-2011) e do Programa de Pós-graduação - mestrado e doutorado (2012-2013; 2018-2020) da PUCPR, onde foi também Diretor de Graduação (2014-2015). É membro do Grupo de Pesquisa Hans Jonas do CNPq, é membro e ex-coordenador do GT Hans Jonas; membro do GT de Filosofia da tecnologia e da técnica e do GT Genealogia e crítica da ANPOF (Associação Nacional de Pós-Graduação em Filosofia). É membro da "The Posthuman Latin-American Network". Tem experiência na área de Filosofia, com ênfase em Ética e História da Filosofia Contemporânea, Fenomenologia da vida, Filosofia da Técnica e da Tecnologia e Ética Ambiental, atuando principalmente em torno de autores como Nietzsche, Schopenhauer e Hans Jonas. Atualmente é bolsista produtividade da Fundação Araucária.