Sartre e a genealogia
Conteúdo do artigo principal
Resumo
O artigo analisa a quarta parte de “O ser e o nada”. No estudo sobre a ação, Sartre teria utilizado o método genealógico para definir a noção de liberdade, explorando a discussão da liberdade entre o determinismo e o livre-arbítrio. Através da genealogia, Sartre teria definido as três características fundamentais da ação: a intenção, a negatividade e a ficção. Por fim, este estudo permitiu ao autor demonstrar a peculiar relação entre futuro e presente na condição humana.
Detalhes do artigo
Nota de Direitos Autorais
O autor do artigo ou resenha submetido e aprovado para publicação autoriza os editores a reproduzi-lo e publicá-lo na a revista O que nos faz pensar, entendendo-se os termos "reprodução" e "publicação" conforme a licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional. O artigo ou resenha poderá ser acessado tanto pela rede mundial de computadores (WWW – Internet), como pela versão impressa, sendo permitidas, a título gratuito, a consulta e a reprodução do texto para uso próprio de quem a consulta. Essa autorização de publicação não tem limitação de tempo, ficando os editores da revista O que nos faz pensar responsável pela manutenção da identificação do autor do artigo.
Referências
BERGSON, Henri. Ensaio sobre os dados imediatos da consciência. Tradução de Maria Adriana Camargo Cappello. São Paulo: Edipro. 2020.
BORNHEIM, Gerd A. Sartre: metafísica e existencialismo. São Paulo: Perspectiva. 2005.
CHAPSAL, Madeleine. Os escritores e a literatura. Tradução de Serafim Ferreira e Armando Pereira da Silva. Lisboa: Publicações Dom Quixote. 1967.
DELEUZE, Gilles. GUATTARI, Félix. O que é a filosofia? Tradução de Bento Prado Jr. e Alberto Alonso Muñoz. São Paulo: Editora 34. 2010.
FOUCAULT, Michel. Nietzsche, a geneologia, a história. In: Ditos & Escritos II. Tradução de Elisa Monteiro. Rio de Janeiro: Forense. 2000.
FOUCAULT, Michel. À propos de la généalogie de l’éthique. Un aperçu du travail en cours. In: Dits et écrits II (1976-1988). Paris: Éditions Gallimard, 2001.
FOUCAULT, Michel. As palavras e as coisas – Uma arqueologia das ciências humanas. Tradução de Salma Tannus Muchail. São Paulo: Martins Fontes. 2002.
FOUCAULT, Michel. Foucault (1984). In: Ditos & Escritos V. Tradução de Elisa Monteiro e Inês Autran Dourado Barbosa. Rio de Janeiro: Forense. 2006.
GUSDORF, Georges. Tratado de metafísica. Tradução de António Pinto de Carvalho. São Paulo: Companhia Editora Nacional. 1960.
HUSSERL, Edmund. A filosofia como ciência de rigor. Tradução de Albin Beau. Coimbra: Atlântida. 1952
KREMER-MARIETTI, Angèle. Da la philologie a la généalogie in Contribution à la généalogie de la morale, Friedrich Nietzsche. Paris, L’Harmattan. 2006.
LUKÁCS, Georg. Sobre a forma e a essência do ensaio: carta a Leo Popper. In: A alma e as formas. Tradução de Rainer Patriota. Belo Horizonte: Editora Autêntica. 2015.
MENDONÇA, Cristina Diniz. Orelha de Situações I – críticas literárias. Jean-Paul Sartre. São Paulo: CosacNaify, 2005
NORBERTO, Marcelo S. O drama da ambiguidade – a questão da moral em O ser e o nada. São Paulo: Edições Loyola. 2017.
PRADO JR., Bento. Uma introdução a O ser e o nada. In: Prefácio de Sartre. Psicologia e fenomenologia de Luiz Damon S. Moutinho. São Paulo: Brasiliense, 1995.
SARTRE, Jean-Paul. Questão de método. Tradução de Bento Prado Jr.. São Paulo: Editora Difusão Européia do Livro. 1966.
SARTRE, Jean-Paul. Jean-Paul Sartre responde. In: L’arc Documentos. Sartre Hoje. São Paulo: Editora Documentos Ltda.. 1968.
SARTRE, Jean-Paul. Situações X. Política e autobiografia. Tradução de Pedro Tamen. Lisboa: Edições António Ramos. 1977a.
SARTRE, Jean-Paul. Sartre – Um film réalisé par Alexandre Astruc et Michel Contat – Texte intégral. Paris: Éditions Gallimard. 1977b.
SARTRE, Jean-Paul. A transcendência do Ego / Consciência de si e Conhecimento de si. Tradução de Pedro M. S. Alves. Lisboa: Edições Colibri. 1994.
SARTRE, Jean-Paul. Crítica da razão dialética. Tradução de Guilherme João de Freitas Teixeira. Rio de Janeiro: DP&A. 2002.
SARTRE, Jean-Paul. O que é literatura? 3ª Edição. Tradução de Carlos Felipe Moisés. São Paulo: Ática. 2004.
SARTRE, Jean-Paul. As moscas. Tradução de Caio Liudvik. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 2005a.
SARTRE, Jean-Paul. A náusea. Tradução de Rita Braga. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 2005b.
SARTRE, Jean-Paul. O existencialismo é um humanismo. Tradução de João Batista Kreuch. Petrópolis, Editora Vozes. 2010.
SARTRE, Jean-Paul. O ser e o nada – Ensaio de ontologia fenomenológica. Tradução de Paulo Perdigão. 24ª Edição. Petrópolis, Editora Vozes. 2015.
SILVA, Franklin Leopoldo. Sartre. In: PECORARO, Rossano (org.). Os filósofos. Clássicos da filosofia. De Ortega y Gasset a Vattimo. Petrópolis: Vozes. / Rio de Janeiro: Editora PUC-Rio. 2009.
SIMONT, Juliette. Jean-Paul Sartre. Un demi-siècle de liberté. Bruxelles: De Boeck & Larcier s.a.. 1998.
WAHL, Jean. Essai sur le néant d’un problème. In: Deucalion 1 – cahiers de philosophie. Paris: Éditions de la revue Fontaine. 1946.
WORMS, Frédéric. Bergson ou os dois sentidos da vida. Tradução de Aristóteles Angheben Predebon. São Paulo: Editora Unifesp. 2010.