A perda da imagem do mundo: cidade e modernidade em Octavio Paz
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Resumo
Leitura/interpretação do poema “Hablo de la cuidad”, do livro Árbol Adentro (1987), de Octavio Paz, considerando formulações teórico-críticas do próprio poeta, tais como a historicidade do poema e da leitura; o tempo moderno e seu caráter paradoxal; a tradição moderna da poesia; analogia e ironia; a perda da imagem do mundo, da imagem analógica do mundo. A abordagem destaca o poema enquanto lugar teórico que opera simultaneamente o ritmo, a imagem e o sentido, ao tematizar a legibilidade e a percepção da cidade moderna, o papel da imaginação e da memória na representação da experiência urbana no discurso do sujeito que fala, a mudança e a fragmentação como condições da consciência histórica, forte atributo da modernidade. A paixão crítica condiciona a linguagem que aponta para a resistência do poema à perda da imagem do mundo.
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