Memória em obra: um ensaio sobre Blade Runner 2049
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Resumo
Tomando como ponto de partida a relação entre o tratamento da memória em Blade Runner 2049 e a dupla matriz do realismo na literatura ocidental proposta por Eric Auerbach no primeiro capítulo de seu livro Mimesis, este ensaio busca analisar o sentido político do filme para além dos termos ditados pela lógica da representação. Para tanto, é abordada tanto a relação entre memória e subjetividade que o filme elabora, como também a propriedade de tratá-lo como uma obra de arte, e não como um mero produto cultural. O argumento é desenvolvido com especial atenção para a relação do protagonista K com a paisagem fílmica que o cerca, e também com dispositivos narrativos voltados ou bem para a sustentação de sua identidade, ou então para sua desintegração.
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