Ésquilo e a poética da adivinhação

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Beatriz de Paoli

Resumo

Este artigo tem como objetivo mostrar, em linhas gerais, como a adivinhação nas sete tragédias supérstites de Ésquilo é um elemento fundamental na construção de suas estratégias dramáticas, à medida que informa e define tanto a peculiaridade da poética esquiliana quanto sua visão do mundo. Para tanto, mostraremos como as mais reconhecidas características da obra de Ésquilo decorrem do uso que o tragediógrafo faz da adivinhação em sua obra e, em seguida, discorreremos brevemente sobre a presença da adivinhação em cada uma das sete tragédias.

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Artigos
Biografia do Autor

Beatriz de Paoli, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Possui graduação em Letras pela Universidade de Brasília (2000), mestrado em Teoria Literária também pela Universidade de Brasília (2004) e Doutorado em Letras Clássicas pela Universidade de São Paulo (2015). É Professora Adjunta de Língua e Literatura Grega na Universidade Federal do Rio de Janeiro e membro efetivo do Programa de Estudos em Representações da Antiguidade (Proaera-UFRJ) e do Grupo de Estudos sobre o Teatro Antigo (USP). Tem experiência na área de Letras, com ênfase em Literaturas Clássicas, pesquisando principalmente os seguintes temas: adivinhação, tragédia grega e Ésquilo. Atualmente, é Secretária Geral da Sociedade Brasileira de Estudos Clássicos (SBEC), biênio 2018-2019, e co-editora da Codex - Revista de Estudos Clássicos.