O que nos fazem pensar Exu e Criolo?

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Alexandre de Oliveira Fernandes

Resumo

Dialogo com a Tese de doutoramento intitulada “Nos (Des)Caminhos da Exu: poética: As encruzilhadas afrossurrealistas da criação de Criolo”. Produzo comentários à moda de Roland Barthes e enxerto minha leitura à tese, buscando um efeito de transbordamento textual. No presente texto que não é mais do que um possível prefácio ou uma nota de rodapé, para refletir sobre a tese em tela, utilizo-me de uma “an-arquitetura” derridiana e, ao seguir os rastros da escritura de Andrade, componho um pensamento outro nos limites da forma de pensar, de articular e de escrever uma tese. Trata-se de uma “promessa” sustentada por um texto-comentário, um “enxerto” generalizado, cujo movimento não tem começo, não tem fim nem certezas que não sejam contingenciais, acenando para “um discurso outro”.

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Biografia do Autor

Alexandre de Oliveira Fernandes, Instituto Federal de Educação da Bahia (IFBA)

Alexandre de Oliveira Fernandes (Alexandre Osaniiyi) é Doutor em Ciências da Literatura (UFRJ); professor de Língua Portuguesa e Literatura do IFBA. Desde 2014 é professor permanente no Programa de Pós-Graduação em Relações Étnicas e Contemporaneidade ? PPGREC/UESB/Jequié. Em 2018 iniciou atividades como professor permanente no Programa de Pós-Graduação em Ensino e Relações Étnicas - PPGER, da Universidade Federal do Sul da Bahia - UFSB. Desenvolve e orienta estudos nas áreas de Gênero, Estudos Queer, Culto aos orixás, Epistemologias Dissidentes. Estuda especialmente Michael Foucault e Jacques Derrida, Catherine Walsh e Judith Butler, Clifford Geertz e Homi Bhabha. Em 2019 concluiu pós-doutorado oferecido pelo Mestrado Profissional em História Profissional da África, da Diáspora e dos Povos Indígenas? da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia - UFRB, desenvolvendo a pesquisa intitulada: Axé: filosofia/epistemologia exuriana em textos de Ifá?, sob a supervisão do Professor Doutor Emanoel Luis Roque Soares.

Referências

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