Em busca do tempo encontrado – a criação artística em Proust e Bergson

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Publicado: mar. 25, 2021
DOI: https://doi.org/10.32334/oqnfp.2020n47a749
Palavras-chave:
Proust, Bergson, arte, tempo

Conteúdo do artigo principal

Gilberto Bettini Bonadio
Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
http://orcid.org/0000-0002-5381-8477

Resumo

O presente artigo parte da leitura crítica de Samuel Beckett acerca do romance de Proust, Em busca do tempo perdido, para investigar a questão da criação artística no pensamento filosófico de Henri Bergson. A análise de Beckett sobre a temática da memória, do hábito e do tempo em Proust possibilita o vislumbre de certas afinidades entre as ideias do romancista e a reflexão bergsoniana sobre a arte e o artista enquanto reveladores da realidade temporal da vida, a duração. Tal revelação conduz o artista à busca de uma forma por meio da qual ele consiga superar os usos comuns e as tendências naturais inscritas na linguagem para que a expressão e a comunicação de um conhecimento sobre o verdadeiro possam vir à luz, o que coloca a imaginação como instância crucial para o acesso à verdadeira natureza da realidade.

Detalhes do artigo

Edição
v. 29 n. 47 (2020): Nº 47: dezembro de 2020
Seção
Artigos

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Biografia do Autor

Gilberto Bettini Bonadio, Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)

Doutor em Filosofia pela Universidade Federal de São Paulo - UNIFESP, com estágio de pesquisa no exterior realizado junto à Université d'Angers, França. Possui Mestrado em Filosofia pela Universidade Federal de São Paulo - UNIFESP e Graduação em Filosofia pela Universidade Estadual Paulista 'Júlio de Mesquita Fillho' - UNESP. Atua principalmente nas áreas de Estética, Filosofia da Arte e Filosofia Francesa Contemporânea.

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