Hegel e o problema da técnica
Conteúdo do artigo principal
Resumo
Embora para o pensamento dialético posterior e de matriz hegeliana o desenvolvimento técnico tenha sido considerado central para a compreensão da dinâmica da sociedade como um todo, esse não parece ter sido o caso para o próprio Hegel. Certamente subtematizada, a questão da técnica não esteve todavia ausente de seu pensamento. O artigo investiga duas abordagens do assunto feitas pelo filósofo, em sua obra de juventude e de maturidade, levando cada uma delas a lançar luz sobre a outra.
Detalhes do artigo
Nota de Direitos Autorais
O autor do artigo ou resenha submetido e aprovado para publicação autoriza os editores a reproduzi-lo e publicá-lo na a revista O que nos faz pensar, entendendo-se os termos "reprodução" e "publicação" conforme a licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional. O artigo ou resenha poderá ser acessado tanto pela rede mundial de computadores (WWW – Internet), como pela versão impressa, sendo permitidas, a título gratuito, a consulta e a reprodução do texto para uso próprio de quem a consulta. Essa autorização de publicação não tem limitação de tempo, ficando os editores da revista O que nos faz pensar responsável pela manutenção da identificação do autor do artigo.
Referências
ANDERS, G. Die Antiquiertheit des Menschen: Über die Seele im Zeitalter der zweiten industriellen Revolution. München: C.H.Beck, 1956.
ARISTÓTELES. Física I-II. Trad. Lucas Angioni. São Paulo: UNICAMP, 2009.
ARNDT, A. Begriff der Arbeit und Arbeit des Begriffs. Hegel-Jahrbuch, 2001, pp. 27–33.
BURBIDGE, J. W. Objektivität. In Koch, A.F.; Schick, F. (eds.), G.W.F. Hegel. Wissenschaft der Logik. Berlin: Akademie, 2002.
CHAMAYOU, G. O passaporte de Fichte: Uma filosofia da polícia. Princípios, v. 28, n. 55, pp. 253-303, 2021.
CHAMLEY, P. Les origines de la pensée économique de Hegel. Hegel-Studien, 3, 1965, pp. 225-261.
EICHENBERGER, H. Pobreza e Plebe em Hegel. Tese (Doutorado). Programa de Pós-Graduação em Filosofia. Setor de Ciências Humanas. Universidade Federal do Paraná. Curitiba: 2018.
HABERMAS, J. Technik und Wissenschaft als Ideologie. Frankfurt a.M.: Suhrkamp, 1969.
HEGEL, G.W.F. System der Sittlichkeit. Hrsg. Georg Lasson. Hamburg: Felix Meiner, 1967.
HEGEL, G.W.F. Philosophie des Rechts: Die Vorlesung von 1819/20 in einer Nachschrift. Hrsg. D. Heinrich. Frankfurt a.M.: Suhrkamp, 1983.
HEGEL, G.W.F. Jenaer Schriften 1801-1807 (=Werke 2). Frankfurt a.M.: Suhrkamp, 1986.
HEGEL, G.W.F. Wissenschaft der Logik II (=Werke 6). Frankfurt a.M.: Suhrkamp, 1986.
HEGEL, G.W.F. Grundlinien der Philosophie des Rechts (=Werke 7). Frankfurt a.M.: Suhrkamp, 1986.
HEGEL, G.W.F. Enzyklopädie der philosophischen Wissenschaften im Grundrisse I. (=Werke 8). Frankfurt a.M.: Suhrkamp, 1986.
HEGEL, G.W.F. Enzyklopädie der philosophischen Wissenschaften im Grundrisse III. (=Werke 10). Frankfurt a.M.: Suhrkamp, 1986.
HEGEL, G.W.F. Philosophie der Geschichte (= Werke 12). Frankfurt a.M.: Suhrkamp, 1986.
HEGEL, G.W.F. Fragmente aus Vorlesungsmanuskripte. In: ________. Gesammelte Werke. Bd. 5.: Schriften und Entwürfe (1799-1808). Hamburg: Felix Meiner, 1998, pp. 363-378.
HEGEL, G.W.F. Jenaer Systementwürfe I: Das System der spekulativen Philosophie. Neu hrsg. K. Düsing und H Kimmerle. Hamburg: Felix Meiner, 1986.
HEGEL, G.W.F. Jenaer Systementwürfe III: Naturphilosophie und Philosophie des Geistes. Neu hrsg. R.-P. Horstmann. Hamburg: Felix Meiner, 1987.
HEIDEGGER, M. Die Frage nach der Technik. In: ________. Vorträge und Aufsätze (=Gesamtausgabe, 7). Frankfurt a.M.: Vittorio Klostermann, 2000, pp. 5-36.
HUBIG, C. Macht und Dynamik der Technik – Hegels verborgene Technikphilosophie. Zur Einführung. In: Bubner, R.; Mensch, W. (Hg.). Die Weltgeschichte – Das Weltgericht? Stuttgarter Hegel-Kongress 1999. Stuttgart: Klett-Cotta 2001, pp. 333-342.
ILLETTERATI, L.; GIUSPOLI, P.; MENDOLA, G. Hegel. Roma: Carocci, 2010.
KANT, I. Grundlegung zur Metaphysik der Sitten. Kommentar von. Ch. Horn, C. Mieth u. N. Scarano. Frankfurt a.M.: Suhrkamp, 2007
KERVÉGAN, J.-F. Hegel e o hegelianismo. São Paulo: Loyola, 2008.
KOJÈVE, A. Introdução à leitura de Hegel. Rio de Janeiro: Contraponto: EDUERJ, 2002.
LÖWITH, K. Von Hegel zu Nietzsche: Der revolutionäre Bruch im Denken des neunzehnten Jahrhunderts. Hamburg: Felix Meiner, 1995.
LUKÁCS, G. O jovem Hegel e os problemas da sociedade capitalista. São Paulo: Boitempo, 2018.
MARCUSE, H. Razão e revolução: Hegel e o advento da teoria social. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1978.
MOYAR, D. Die Lehre vom Begriff. Zweyter Abschnitt. Die Objectivität. In: Quante, M., Mooren, N. (Hg.). Kommentar zu Hegels Wissenschaft der Logik, Hamburg: Felix Meiner, 2018, pp. 559-650.
PAPAIOANNOU, K. Hegel. Lisboa: Presença, 1964.
RUDA, F. Hegels Pöbel: Eine Untersuchung der Grundlinien der Philosophie des Rechts. Konstanz: Konstanz University Press, 2011.
SANTOS, J. H. Trabalho e riqueza na Fenomenologia do Espírito de Hegel. São Paulo: Loyola, 1993.
SCHMIDT AM BUSCH, H.-Ch.. Hegels Begriff der Arbeit. Berlin: Akademie, 2002.
SIEP, L. Anerkennung als Prinzip der praktischen Philosophie: Untersuchungen zu Hegels Jenaer Philosophie des Geistes. Freiburg, München: Karl Alber, 1979.
STREECK, W. Engel’s Second Theory: Technology, Warfare ant the Growth of the State. New Left Review, 123, pp. 75-88, 2020.
YEOMANS, Ch. Freedom and Reflection: Hegel and the Logic of Agency. Oxford: Oxford University Press, 2012.
WEBER, M. A ética protestante e o “espírito” do capitalismo. São Paulo: Companhia das Letras, 2004.