Vida neoliberal e imaginário antineoliberal

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Juliana Aggio

Resumo

A pandemia da Covid 19 escancarou a perda histórica de certas vidas, evidenciando a crueldade a que estamos submetidos no sistema capitalista neoliberal. Esse ensaio procura mostrar que a crise atual é fruto de um modo de vida neoliberal, bem como aventar possibilidades de resistência a partir de uma imaginário antineoliberal que suscite o desejo de resistir e transformar o atual estado das coisas, e, mais especificamente, aqui no Brasil, tendo em conta toda opressão racial e sexista que nos é própria.

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Biografia do Autor

Juliana Aggio, Universidade Federal da Bahia (UFBA)

Possuo graduação, mestrado e doutorado em Filosofia pela Universidade de São Paulo, tendo realizado doutorado sanduíche na École Normale Supérieure - Paris, sob orientação de Francis Wolff (2009-2010). Professora do departamento de filosofia, membra do Programa de pós-graduação em Filosofia (PPGF) e em Estudos Interdisciplinares sobre Mulheres, Gênero e Feminismo (PPGNEIM) da Universidade Federal da Bahia. Realizei pós-doutoramento na UFRJ (2022-2023) e fui professora visitante na Universidade Paris 8 (2023), sobre o atual projeto de pesquisa: "Práticas críticas de si: liberdade e poder na constituição de si em Foucault e Butler". Fui líder do grupo de pesquisa "Ética e psicologia moral na Filosofia Antiga", com projeto de pesquisa financiado pelo Cnpq e Fapesb (2016-2022), coordenadora do GT Filosofia e Gênero (2021-2022), membra do GT Epicteto da Anpof, administradora da Rede brasileira de Mulheres Filósofas desde sua criação, em 2019, e membra permanente da Comissão de Organização do Encontro de Filosofia da Bahia (EFIBA) desde sua criação em 2015. Publiquei os livros "Prazer e desejo em Aristóteles" (Edufba) e "Filósofas" (Kotter). Faço uso de ferramentas conceituais para pesquisar questões relativas à constituição da subjetividade contemporânea a partir de uma apropriação do estoicismo e cinismo antigos e do pensamento de Foucault, Butler, Wittig, dentre outras feministas, bem como de temas relativos a epistemologias não hegêmonicas, sexualidades dissidentes, multiplicidades de gênero, raça, feminismos e suas intersecções, e outros modos de se fazer filosofia.

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