Platão antitrágico: a crítica à poesia nos livros II e III de a República
Conteúdo do artigo principal
Resumo
O artigo pretende mostrar que, ao criticar e censurar a poesia, nos livros II e III de A República, mais do que adequar o currículo escolar tradicional às exigências de seu projeto político, Platão tem em vista a extinção de uma determinada “visão de mundo” produzida e consolidada por ela. O ataque é dirigido a todos os gêneros poéticos, mas o principal alvo é a poesia dramática, isto é, aquela em que a mímesis é entendida como personificação ou incorporação de personagens, e, dentre os gêneros dramáticos, o trágico será considerado seu maior inimigo.
Detalhes do artigo
Nota de Direitos Autorais
O autor do artigo ou resenha submetido e aprovado para publicação autoriza os editores a reproduzi-lo e publicá-lo na a revista O que nos faz pensar, entendendo-se os termos "reprodução" e "publicação" conforme a licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional. O artigo ou resenha poderá ser acessado tanto pela rede mundial de computadores (WWW – Internet), como pela versão impressa, sendo permitidas, a título gratuito, a consulta e a reprodução do texto para uso próprio de quem a consulta. Essa autorização de publicação não tem limitação de tempo, ficando os editores da revista O que nos faz pensar responsável pela manutenção da identificação do autor do artigo.