A Eutanásia e Suas Razões

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Publicado: dez. 30, 2019
DOI: https://doi.org/10.32334/oqnfp.2019n45a636
Palavras-chave:
eutanásia, razões prudenciais, sacralidade da vida, dignidade do agente, ladeira escorregadia

Conteúdo do artigo principal

Rafael Rodrigues Pereira
UFG

Resumo

Este trabalho se propõe a analisar as principais razões contrárias à prática da eutanásia. Argumentaremos que estas podem ser resumidas em três ordens principais de considerações: proteger a pessoa de si mesma; o respeito a valores impessoais, como a sacralidade da vida e a dignidade do agente; o risco de abusos. Em cada um destes casos, procuraremos analisar em que medida tais considerações têm realmente força o suficiente para justificar uma proibição estrita à eutanásia.

Detalhes do artigo

Edição
v. 28 n. 45 (2019): Ensino de Filosofia (II)
Seção
Varia

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Biografia do Autor

Rafael Rodrigues Pereira, UFG

Possui graduação em cinema pela Universidade Federal Fluminense (1998), e em filosofia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2003). É Mestre em Filosofia pela PUC-RJ (2006) e Doutor em Filosofia (2010) pela mesma instituição, com uma tese sobre a razão prática em Kant e Aristóteles. Na UFMG realizou um pós-doutorado júnior com bolsa do CNPq, sobre Éticas das Virtudes e identidade pessoal (2011). Depois, como professor visitante na mesma instituição, desenvolveu um projeto de pesquisa sobre a relevância da distinção público/privado para as Éticas das Virtudes (2013). Atualmente exerce a função de professor adjunto na Universidade Federal de Goiás (UFG), atuando, sobretudo, na área de ética, com ênfase em Aristóteles, Kant e as Éticas das Virtudes contemporâneas. Desde 2015 desenvolve um projeto de pesquisa sobre as Éticas das Virtudes e a Ética do Cuidado como propostas alternativas às éticas deontológicas e consequencialistas. Seus interesses incluem a importância da noção de identidade pessoal para a ética; a discussão sobre egoísmo e altruísmo nas éticas eudaimônicas; a crítica ao reducionismo científico na ética; o problema do determinismo e da responsabilidade moral face aos avanços da neurociência; o conceito de felicidade e suas implicações éticas.