Prolegómenos a uma filosofia da natureza
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Resumo
O colapso de civilização, a que assistimos desde o passado século com a generalização de conflitos e crises, vem confirmar o diagnóstico, hoje consensual, de que o modelo de desenvolvimento das nossas sociedades, entretanto mundializado, falhou – promove desumanização e barbárie em vez do prometido progresso. E isso porque a modernidade, privilegiando as liberdades em detrimento do bem comum, promoveu um modelo de racionalidade truncada, conflitual e destruidora dos equilíbrios sociais e naturais, que favorece o domínio dos mais poderosos e tudo reduz à mercadoria. Tudo isto acompanhado de um programa ideológico de emancipação das tradições, consideradas fautoras de opressão e heteronomia. Ao que contrapomos, a importância da mediação simbólica do sentido e a reabilitação produtiva da tradição, o que se traduz, no que concerne a nossa temática, na apreciação das virtualidades do novo estruturalismo científico para a exploração especulativa do carácter divino da natureza.
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