Heidegger e o iPad: presença e imagem na pandemia
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Resumo
Este artigo pretende explorar diferentes dimensões do nosso momento digital. A crise do Covid-19 tem permitido que experimentemos com as imagens num nível inédito. Tomando tal realidade como ponto de partida, e discutindo uma série de referências filosóficas, pergunto se os encontros virtuais se opõem à “experiência” que tão frequentemente pensamos em termos benjaminianos. Se duas pessoas se sentam em silêncio diante de computadores conectados, elas estão juntas? Esta simples questão dispara um sem-número de reflexões sobre a própria natureza das imagens e daquilo que chamamos de presença. Embora minha avaliação final da experiência digital contemporânea seja positiva, as questões que ela permite levantar são muitas. No centro de meu argumento estão o corpo e as implicações sociais da digitalização do mundo, assim como a experiência do ensino a distância.
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