Heidegger and the iPad: presence and image during the pandemic

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Pedro Meira Monteiro

Abstract

This article aims at exploring different dimensions of our digital moment. The Covid-19 crisis has allowed us to experiment with images on an unprecedented level. Taking that as a point of departure, and building upon a number of philosophical references, I ask whether virtual meetings are opposed to an “experience” that we so often conceive in Benjaminian terms. If two people sit in silence in front of connected computers, are they together? This simple question triggers a series of reflections on the very nature of images and what we call presence. Even though my final take on the current expanded digital experience is positive, the questions it allows us to raise are many. At the core of my argument is the presence of the body and the social implications of the digitization of the world, as well as the remote teaching experience.

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Pedro Meira Monteiro, Princeton University

Professor titular na Princeton University, onde dirige o Departament of Spanish and Portuguese. Nos Estados Unidos, bem como em outros países, tem oferecido cursos sobre literatura e sociedade, com foco no Brasil. Os temas vão de ficção, poesia, ensaios e música a política, raça e cidadania. Entre os seminários que ensina estão “#leiamulheres”, “The Subject in Disguise”, “Machado de Assis”, “Em busca da família perdida” e “Sound and Sense”.  Na interseção entre literatura e história cultural tem produzido, para além do âmbito acadêmico, ensaios para revistas, jornais e outros meios, e tem também feito a curadoria de eventos no Brasil e nos Estados Unidos. Autor, tradutor e organizador de diversos livros, incluindo Signo e desterro: Sérgio Buarque de Holanda e o Brasil (Hucitec/E-galáxia, 2015), Conta-gotas: máximas & reflexões (E-galáxia, 2016) e A primeira aula: trânsitos da literatura brasileira no estrangeiro (Itaú Cultural/Hedra, 2014, com versões em inglês e espanhol). Desde 2012 dirige, com Nicola Cooney, os programas de língua portuguesa que Princeton oferece no verão, no Brasil e também em Portugal. Em 2018, com João Biehl, criou o Brazil LAB (Luso-Afro-Brazilian Studies), um hub de pesquisa e ensino multidisciplinar que explora, a partir de Princeton, a política, a história, a cultura e a ciência, congregando professores e alunos, pesquisadores, artistas e intelectuais que trabalham sobre o Brasil ou no Brasil. Um ano antes de se mudar para os Estados Unidos em 2002, doutorou-se em Teoria e História Literária pela Unicamp, universidade pela qual é bacharel em Ciências Sociais (1993) e mestre em Sociologia (1996). Em 2000, recebeu um DEA em História Sociocultural pela Université de Versailles Saint-Quentin-en-Yvelines, na França.