O prazer estético: Schopenhauer entre o dito e o não dito Português

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Capa do número 48 da revista O que nos faz pensar
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Publicado: jun. 30, 2021
DOI: https://doi.org/10.32334/oqnfp.2021n48a776
Palavras-chave:
Prazer estético, Desinteresse, Ideal, Vontade, Natureza, Beleza

Conteúdo do artigo principal

Dax Moraes
Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)
http://orcid.org/0000-0002-7634-3611

Resumo

A Estética de Schopenhauer, ou melhor dizendo, Metafísica do Belo, é bem conhecida pela estranha afirmação segundo a qual o prazer estético deve ser compreendido e até mesmo possibilitado exclusivamente sob a condição de um estado de contemplação isento de vontade. Além do fato de isso significar uma espécie de sentimento absolutamente intelectual, surpreendentemente, ainda é um acontecimento pelo qual um mero instrumento de conhecimento deve superar seu senhor – a vontade – de tal maneira que se torna capaz de se libertar para conhecer objetos supostamente sem interesse algum para a vontade. Este artigo pode desafiar essa teoria a fim de dar sentido ao que Schopenhauer poderia querer dizer com isso.

Detalhes do artigo

Edição
v. 29 n. 48 (2021): Nº 48: Junho 2021
Seção
Artigos

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Biografia do Autor

Dax Moraes, Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)

Doutor em Filosofia pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) (2011), com mestrado em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) (2003), realizado com bolsa do CNPq (2001-2003), bacharelado e licenciatura em Filosofia pela mesma universidade (2007) e bacharelado em Relações Internacionais pela Universidade Estácio de Sá (Unesa) (1998). Autor dos livros "História Filosófica do Amor" (EDUFRN, 2019) e "O Acontecimento do Amor" (UFCSPA, 2020). Atualmente, é Professor Adjunto no Departamento de Filosofia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e Professor Permanente no PPGFIL/UFRN. Realizou estágio pós-doutoral como Professor Visitante no Dipartimento di Studi Umanistici da Università del Salento (UniSalento) (Lecce, Itália) (2018-2019). É membro de Conselhos Editoriais e revisor de periódicos, entre os quais a revista Princípios, de que foi Editor Responsável de 2014 a 2018. Foi professor do quadro efetivo da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) (2007-2014), professor substituto na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (FEBF/UERJ) (2006-2007) e na Universidade Federal do Rio de Janeiro (FE/UFRJ) (2005-2006). Também lecionou nos cursos de graduação e especialização, na área de Filosofia e afins, na Faculdade de São Bento do Rio de Janeiro (2006-2007), em curso de especialização da UniverCidade (2007) e em cursos de graduação da Unisuam (2003-2004), todas na cidade do Rio de Janeiro. Tem experiência na área de Filosofia, com ênfase em História da Filosofia, Metafísica e Teoria do Conhecimento. Em sua produção, também se destacam temas relativos a Ética e Filosofia Política Moderna. Além disso, tem experiência em temas de Fundamentos e Filosofia da Educação, pesquisas e publicações relevantes em Filosofia do Amor. As pesquisas atuais se desenvolvem em torno do pensamento schopenhaueriano em geral, com foco privilegiado na investigação de possibilidades críticas abertas pela hermenêutica fenomenológica e filosofias existenciais do século XX. Membro do Núcleo de Sustentação do GT Schopenhauer da ANPOF-Associação Nacional de Pós-Graduação em Filosofia e líder do Grupo de Pesquisa "Metafísica Contemporânea" (UFRN/CNPq).

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