Octavio Paz depois de Duchamp
Main Article Content
Abstract
Este artigo busca pensar sobre o diálogo de Octavio Paz com Marcel Duchamp. Tendo publicado suas primeiras reflexões críticas sobre o artista francês ainda na década de 1960, quando ele começava a penetrar no cenário artístico através de Cage e da Pop, os textos de Octavio Paz sobre Duchamp são também uma convocação para se repensar o estatuto tanto da criação artística quanto da noção de obra no bojo da crise das vanguardas. Mais do que a leitura de um crítico sobre uma obra, trata-se de perceber estes textos de Paz como um exercício sobre seu próprio fazer poético e sobre o legado do dadaísmo e do surrealismo percebido o esgotamento utópico das vanguardas construtivas.
Article Details
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Copyright Notice
The author of the article or book reviews submitted and approved for publication authorizes the editors to reproduce it and publish it in the journal O que nos faz pensar, with the terms “reproduction” and “publication” being understood in accordance with the definitions of the Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International license. The article or book reviews may be accessed both via the World Wide Web – Internet (WWW – Internet), and in printed form, its being permitted, free of charge, to consult and reproduce the text for the personal use of whoever consults it. This authorization of publication has no time limit, with the editors of the journal O que nos faz pensar being responsible for maintaining the identification of the author of the article.