“So what?” Life government and death production during the pandemics in Brazil

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André Duarte

Abstract

The text interrogates the relations between life and death in the Brazilian politics, departing from the idea that the main philosophical task is to think the present, i.e, the effects of the pandemics in the country. I propose the hypothesis that the arrival of the coronavirus pandemics to Brazil has not only rendered explicit a set of different power technologies already put in action in the country, but also made evident a certain shift in the way biopolitics, neoliberalism and necropolitics articulate themselves among us. With the advent of the pandemics, biopolitical and neoliberal technologies did not disappear but were encumbered by necropolitics, which assumed prevalence under the motto of making to die and letting to die, which seems to inspire the Brazilian government’s actions and omissions. The shift towards necropolitics in Brazil is best revealed by the infamous expression according to which the Brazilian president has indistinctively referred to all those who have died from the new virus: “So what?” Finally, I argue that the Arendtian notion about the totalitarian ideology is of importance to explain the phenomenon of political fanaticism in the country.

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Author Biography

André Duarte, Universidade Federal do Paraná

Diretor da Agência UFPR Internacional entre 2017-2020; Bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq modalidade 1-C; Professor convidado na Université de Lille; Pós-Doutorado pela Université de Paris VII com bolsa Capes (2011-2012); Pós-doutorado pela Universidade de Barcelona com bolsa Capes (2002-2003); Doutorado em Filosofia pela Universidade de São Paulo (1993-1997); Bolsa Sanduíche CNPq na New School for Social Research (NY, 1995-1997); Mestrado em Filosofia pela Universidade de São Paulo (1991-1992); Membro do Grupo de Formação de Quadros do CEBRAP (1991-1992) e Graduação em Ciências Sociais pela Universidade Estadual de Campinas (1984-1988). Professor da Universidade Federal do Paraná nos níveis de Graduação e Pós-Graduação em Filosofia desde 1998. Professor do Programa de Pós-Graduação em Educação da UFPR na Linha de Pesquisa Diversidade, Diferença e Desigualdade Social desde 2016. Líder do Grupo de Pesquisa em Ontologia, Fenomenologia e Hermenêutica, cadastrado no CNPq e certificado na UFPR. Membro do LABIN (Laboratório de Análise em Gênero e Sexualidade vinculado ao PPG de Educação da UFPR. Ex-Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Filosofia (2015-2017; 2005-2007) Ex-Coordenador do GT Heidegger associado à ANPOF (2006-2008). Membro do GT Pensamento Contemporâneo. Membro da Diretoria da Sociedade Brasileira de Fenomenologia e representante brasileiro no Círculo Latino-Americano de Fenomenologia (CLAFEN). Tem experiência na área de Filosofia, com ênfase em Filosofia Política, Ética, Fenomenologia, Ontologia Fundamental e Hermenêutica, atuando principalmente na discussão dos seguintes autores e temas: diagnósticos filosóficos da Modernidade; biopolítica; técnica; Heidegger, Arendt, Foucault, Butler, Nietzsche e Agamben.