Earth as an event

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Alyne de Castro Costa
Ádamo Bouças Escossia da Veiga

Abstract

In this article, we explore Gilles Deleuze’s concept of the “event” to think about the Earth and the anthropogenic transformations that, impacting on ecological processes, configure what has been called a “global ecological collapse.” If, through the scale of such transformations, we realize that the Earth has never consisted of a finished and inert environment – an image prevalent at least since modernity – we propose that the concept of the event allows us to envision other images of the Earth. The concept not only allows us to analyze the processuality of the dynamics that make the Earth itself, but also enables us to grasp why we need a new political understanding (or cosmopolitical, to use Isabelle Stengers’ concept) for reframing the relations between humans and non-humans, nature and culture, individuals and their environment. We conclude our analysis by discussing some of the ethical and political consequences that derive from this consideration of the Earth as an event.

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Alyne de Castro Costa, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio)

Possui graduação em Comunicação Social (habilitação Relações Públicas) pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (2005), mestrado em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (2014) e doutorado em Filosofia também pela PUC-Rio (2019). Sua pesquisa se concentra na área de Filosofia e a Questão Ambiental, com ênfase no Antropoceno e na catástrofe ecológica global, considerando também as repercussões do tema na antropologia e na política. Foi bolsista do Programa de Doutorado-sanduíche no Exterior da Capes de abril de 2017 a janeiro de 2018, período em que esteve vinculada à Universidade Paris Nanterre. Foi bolsista Nota Dez da FAPERJ (2016-2018). Sua tese foi a vencedora do Prêmio Capes de Tese 2020 na área de Filosofia. De 2019 a 2021, foi pós-doutoranda do Fórum de Ciência e Cultura da UFRJ, com pesquisa sobre mudanças climáticas, negacionismo climático e seu enfrentamento no Brasil. Atualmente, é professora do quadro complementar do Departamento de Filosofia da PUC-Rio e pós-doutoranda do Museu Nacional/UFRJ, com pesquisa sobre os sentidos que o termo "global" assume com a catástrofe climática planetária. Também é membro da Rede Brasileira de Mulheres Filósofas (https://www.filosofas.org/), onde coordena a Série de Vídeos Prêmio Filósofas. Tem experiência também nas áreas de comunicação social, responsabilidade social e sustentabilidade. 

Ádamo Bouças Escossia da Veiga, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio)

Doutor (2020) e Mestre (2016) em Filosofia com ênfase em Ética e Filosofia Política pela PUC-RIO, atualmente cursando Estágio Pós-Doutoral na mesma instituição. Sua tese versou sobre às implicações da filosofia de Gilles Deleuze em relação à "Virada Especulativa" e à questão ambiental. Possui Bacharelado em Relações Internacionais pela Universidade Federal Fluminense (2011) e Licenciatura em Filosofia pela UERJ. Tem experiência na área de Filosofia Francesa Contemporânea e Filosofia Moderna, com ênfase em Ética e Filosofia Política. Durante o mestrado, sob orientação do Prof. Doutor Rodrigo Guimarães Nunes, dedicou-se a pesquisa da interface entre filosofia e sociologia sob um viés ético e político, a partir da filosofia francesa contemporânea com foco na ontologia de Gilles Deleuze, na filosofia da ciência de Gilbert Simondon e na sociologia de Gabriel Tarde. Realizou dois Estágios Docência na disciplina "Filosofia Moderna". Teve a dissertação aprovada com louvor e indicada pelo Departamento PUC-Rio para o prêmio ANPOF de melhor dissertação de mestrado. É membro do Grupo de Estudo Materialismos e membro do Grupo de Trabalho Ontologias Contemporâneas da ANPOF. Trabalha no curso de "Administração Pública" da UFF na disciplina "Ética e Filosofia." (EAD) "Seminários I", e "Sociologia Organizacional" e "Ciência Política"pelo consórcio CEDERJ. Atua na produção de material didático pela Kroton Educacional desde 2020.

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