Science as Subject-Matter and as a Method

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John Dewey
Edgar Lyra

Abstract

O texto foi publicado primeiramente na Science, vol. XXXI, n°787, jan. 1910, p. 121-127. A cópia utilizada na tradução foi baixada de https://www.jstor.org/stable/1634781 on Mon, 19 Oct 2020 22:11:06 UTC. Todo o uso está sujeito aos termos da JSTOR, disponíveis em https://about.jstor.org/terms.


Tradução: Edgar Lyra.

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John Dewey, Columbia University

John Dewey é mais conhecido por desenvolver a teoria do instrumentalismo, que postula o valor de uma ideia em relação às suas consequências práticas, e não como uma verdade transcendente. Ele aplicou o pragmatismo dos primeiros filósofos americanos, Charles Sanders Peirce e William James, a usos socialmente intencionais. Ele também é visto por seus defensores e críticos como o pai da educação progressiva, com ênfase no aprendizado centrado na criança por meio da experimentação. Ativo em muitas causas sociais, ele defendeu o sufrágio feminino e a liberdade acadêmica. Seu apoio à intervenção americana na Primeira Guerra Mundial, junto com sua oposição filosófica aos objetores de consciência, desapontou muitos de seus admiradores liberais, inclusive o jovem jornalista Randolph Bourne (Columbia College 1912), que se sentiu traído pela defesa utilitarista de seu professor favorito da recorrer à violência. Mais tarde, Dewey questionou a correção de sua posição, mas não a crença de que os filósofos deveriam estar politicamente engajados.

Edgar Lyra, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio)

Edgar Lyra é graduado em Engenharia Química pela UERJ (1981), com mestrado (1999) e doutorado. (2003) em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Instalou-se como professor e pesquisador no quadro principal do Departamento de Filosofia da PUC-Rio, onde coordenou, entre setembro de 2013 e março de 2020, o curso de graduação. Atualmente chefia o departamento. Tem experiência na área de Filosofia Contemporânea, especialmente em problemas éticos, políticos e pedagógicos vinculados à atual hegemonia tecnológica e seus efeitos ambientais. Entre 2014 e 2016, coordenou o Grupo de Trabalho Heidegger da ANPOF (Associação Nacional de Pós-Graduação em Filosofia), ao qual continua filiado. Criou e liderou, desde 2016, o Grupo de Estudos e Pesquisa em Filosofia da Tecnologia, certificado pelo CNPq (Agência Nacional de Financiamento à Pesquisa). Ingressou em junho de 2019 no Laboratório de Humanidades Digitais da PUC-Rio; em setembro do mesmo ano, ingressou no grupo EMAPS (Ética e Mediação Algorítmica de Processos Sociais); em agosto de 2020 no SERG (Grupo de Pesquisa em Engenharia Semiótica); e desde junho de 2021 representa a PUC-Rio no grupo de trabalho sobre Inteligência Artificial da SACRU (Strategic Alliance of Catholic Research Universities).