Todas as razões para fazer uma revolução estão aí, mas os corpos estão diante das telas

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Debora Pazetto

Resumo

Neste artigo, proponho uma reflexão filosófica sobre a atual situação de pandemia e confinamento, utilizando como gatilho alguns dos textos publicados pelo filósofo Paul B. Preciado durante o período. Apesar de discordar de algumas de suas formulações, defendo que ele adota um discurso performativo como estratégia política e desenvolvo suas provocações a partir de dois elementos centrais: a possibilidade de burlar o Estado de vigilância e a capacidade de imaginar coletivamente uma alternativa revolucionária.

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Artigos
Biografia do Autor

Debora Pazetto, Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC)

Professora no Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais - CEFET/MG. Possui graduação em Filosofia pela Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC (2007) e graduação em Artes Plásticas pela Universidade Estadual de Santa catarina - UDESC (2010). Possui mestrado em Filosofia pela Universidade Federal de Santa Catarina (2010) e doutorado em filosofia pela Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG, na linha de pesquisa de Estética e Filosofia da Arte. De novembro de 2012 a outubro de 2013, realizou o doutorado sanduíche na Universidade de Paris 1, Panthéon-Sorbonne. É membro da diretoria da ABRE - Associação Brasileira de Estética, e pesquisadora do GEPTT - Grupo de Estudos e Pesquisa em Trabalho e Tecnologia Principais áreas de atuação: estética e filosofia da arte, filosofia da tecnologia, crítica de arte, artes visuais, estudos de gênero.