Godard ensaísta, Godard curador
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Resumo
Os filmes de Jean-Luc Godard, por sua natureza reflexiva, ganham por vezes um caráter ensaístico e curatorial. Não se trata tanto de produzir imagens quanto de pensar sobre as imagens e de selecionar as imagens. Nas suas História(s) do cinema e em outros casos, as imagens nem sequer são filmadas por ele. São montadas por ele. Isso coloca, para os filmes, o desafio de relacionar as imagens entre si e de citá-las, como apontou Georges Didi-Huberman em Passados citados por J.L.G. O artigo caracteriza a forma pela qual Godard responde a esse desafio, apontando como ela encarna preceitos do crítico Walter Benjamin sobre a história e do escritor André Malraux sobre o museu.
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