Galloping images: crossovers between Philosophy and Psychoanalysis in the work of Alfredo Jaar

Main Article Content

Juliana de Moraes Monteiro

Abstract

The article takes as its starting point an action performed by the Chilean artist
Alfredo Jaar in August 2019, in the city of Edinburgh. It is a work entitled “I can’t
go on, I’ll go on”. Using references from authors such as Guy Debord, Georges Didi-Huberman and Susan Buck-Morss, the text is an interrogation on the status of images in the contemporary world and their modes of insurgency in the face of mechanisms of domination and subjection. The fundamental question is: in a world saturated with images that reinforce oppression, how to conceive other visual regimes that are not captured by the triad of neoliberalism – colonialism – fascism? Proposing crossovers between philosophical perspectives and psychoanalytic references from Freud and Lacan, we seek to think, together with Alfredo Jaar’s artistic practices, how certain images constitute a direct confrontation with this problem, creating ways to make apparent portions of humanity in a visuality increasingly numbed by the total violence of the spectacle.

Article Details

Section
Articles

References

AGAMBEN, G. O homem sem conteúdo. Tradução de Cláudio Oliveira. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2012.

AGAMBEN, G. Quando a casa queima: sobre o dialeto do pensamento. Tradução de Vinicius Nicastro Honesko. Belo Horizonte, Âyiné, 2021.

ANJOS, M. Alfredo Jaar: Lamento das imagens. Catálogo da exposição em cartaz no Sesc Pompeia (26/08/2021- 05/12/2021), São Paulo, Brasil.

BECKETT, S. O inominável. Tradução de Waltersir Dutra. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira, 1989.

BEIGUELMAN, G. Políticas da imagem: Vigilância e resistência na dadosfera. São Paulo: Ubu Editora, 2021.

BUCK-MORSS, S. Estética e anestética: uma reconsideração de A obra de arte de Walter Benjamin. In: CAPISTRANO, T. (Org.) Benjamin e a obra de arte. Tradução de Marijane Lisboa e Vera Ribeiro. Rio de Janeiro: Contraponto, 2012.

DEBORD, G. A sociedade do espetáculo. Tradução de Estela dos Santos Abreu. Rio de Janeiro: Contraponto, 1997.

DIDI-HUBERMAN, G. A emoção não diz "eu". Dez fragmentos sobre a liberdade estética. In: VALDÉS, A. (Org.). Alfredo Jaar: a política das imagens. Tradução de Alejandro Madri e Adriana Valdés. Santiago de Chile: Metales Pesados, 2008.

DIDI-HUBERMAN, G. Aperçues. Paris: Les éditions de minuit, 2018.

DIDI-HUBERMAN, G. Imagens apesar de tudo. Tradução de Vanessa Brito e João Pedro Cachopo. São Paulo: Editora 34, 2020.

DIDI-HUBERMAN, G. Images malgré tout. Paris: Les Éditions de Minuit, 2003.

DIDI-HUBERMAN, G. Imagens-ocasiões. Tradução de Guilherme Ivo. São Paulo: Fotô Imagem e Arte Ltda, 2018.

DIDI-HUBERMAN, G. Sobrevivência dos vaga-lumes. Tradução de Vera Casa Nova e Marcia Arbex. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2014.

FREUD, S. Além do princípio do prazer. In: _____. Além do princípio do prazer (Edição crítica bilíngue). Tradução de Maria Rita Salzano Moraes. Belo Horizonte: Autêntica, 2020.

FREUD, S. Fetichismo. In: _____. Neurose, psicose, perversão. Tradução de Maria Rita Salzano Moraes. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2019.

FREUD, S. Totem e Tabu: algumas concordâncias sobre a vida psíquica dos homens primitivos e a dos neuróticos. Tradução de Paulo César de Souza. São Paulo: Penguin Classics Companhia das Letras, 2013.

LACAN, J. Le Séminaire livre I: les écrits techniques de Freud. Paris: Seuil, 1975.

LACAN, J. Le Séminaire livre 20: encore (1972-1973). Text établi par Jacques Allain- Miller. Paris: Éditions du Seuil, 1975.

LACAN, J. O seminário livro 20: mais, ainda (1972-1973). Tradução de M. D. Magno. Rio de Janeiro: Editora Zahar, 2008.

LACAN, J. O Seminário livro 19: ou pior (1971-1972). Tradução de Vera Ribeiro. Rio de Janeiro: Editora Zahar, 2012.

MARX, K. Das Kapital: Kritik der politischen Oekonomie: Erstes buch: Der Produktionsprozess des Kapitals. Hamburgo: Verlag von Otto Meissner, 1867.

MARX, K. O capital: crítica da economia política: Livro I: o processo de produção do capital. Tradução de Rubens Enderle. São Paulo: Boitempo, 2013.