Transcendência originária e possibilitação: sobre o problema da intencionalidade na ontologia fundamental

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Publicado: dez. 24, 2018
DOI: https://doi.org/10.32334/oqnfp.2018n43a620
Palavras-chave:
intencionalidade, transcendência, modos-de-ser, possibilitação, dependência

Conteúdo do artigo principal

Roberto Wu
Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)

Resumo

A hipótese do presente artigo é a de que, a despeito do reconhecimento da relevância de intencionalidade, Heidegger subordina este último à noção de transcendência, deslocando a sua justificação para o âmbito ontológico formal-transcendental. Diante disso, investiga-se qual seria o alcance do anúncio realizado por Heidegger de uma intencionalidade mais radical, elaborada a partir de sua recondução à estrutura do ser-adiante-de-si-já-sendo-em. O texto conclui com uma análise dos conceitos de transcendência e intencionalidade do ponto de vista das relações de fundação e dependência.

Detalhes do artigo

Edição
v. 27 n. 43 (2018): Drama: da tragédia à filosofia (II)
Seção
Varia

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Biografia do Autor

Roberto Wu, Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)

Possui graduação e mestrado em Filosofia pela Universidade Federal do Paraná (2000 e 2002), e doutorado em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (2006). Atualmente é professor do curso de filosofia na Universidade Federal de Santa Catarina e participa de grupos de pesquisa de diversas instituições: Núcleo de Investigações Metafísicas" (UFSC);Fenomenologia, Ontologia e Hermenêutica" (UFPR) e "Hermenêutica e[m] Filosofia e Literatura; (UNISINOS), além de ser membro de sustentação do Grupo de trabalho Heidegger da ANPOF. Tem atuando principalmente nos seguintes temas: hermenêutica, ontologia, fenomenologia, retórica, praxis e filosofia da arte, num diálogo crítico com o pensamento de autores como Heidegger, Gadamer, Nietzsche, Walter Benjamin, Aristóteles, Lévinas e Dostoiévski. Publicou diversos artigos, dentre os quais: O nous e a indicação da vida fáctica (Revista Natureza Humana) e A ontologia da phronesis: a leitura heideggeriana da ética aristotélica" (Revista Veritas), e co-organizou o volume A obra inédita de Heidegger; (Ed. Liber Ars, 2012). Tem organizado regularmente eventos na UFSC na área da hermenêutica, como A linguagem da hermenêutica: em comemoração aos 50 anos de Verdade e Método de H.-G. Gadamer; (2010) e o Simpósio Internacional Hermeneia; (2011;2013).